ANJO DA NOITE

Asas negras da cor noite

Olhar frio, açoite vibrante do noturno

Sobre a torre abandonada

Sobre lenda e mistérios

Ganhas dentes e pele

Mas não se sabe se é bicho ou gente?

Anjo ou demônio?

Olhos vermelhos de fera, de sangue

Como caçador nato de cabeças

Faminto por almas

Novas e velhas

Voa sobre as nuvens e as estrelas

Anjo da noite

Anjo da morte

Qual será nossa sorte?

Segue e pune

Leva sobre teus mitos

Tuas mentiras,

Tuas maldades

Sente por ter sentido

Perdido o doce sabor dos seios da tua amada

Que partiu, entre a cruz e a espada

Anjo da noite,

Anjo da morte,

Anjo sem sorte

Cruel por motivos de amor

Magoado, calado e solitário

Seqüestra, mutila e empilha

Corpos no seu quintal

Sobre o som do ódio se embala

Anjo da noite

Anjo da morte

Anjo sem sorte

Mas mesmo assim

Continua sendo Anjo...

Diêgo Vinicius
Enviado por Diêgo Vinicius em 05/08/2010
Código do texto: T2419963
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