ALMA CIGANA

Sem pouso, nem descanso

Nômade por natureza

Acampas á beira de vulcões

Fere-se nas erupções da s paixões

Acampas nas encostas das geleiras

Sentindo frio das desilusões

Alma ferida,

Congelada pelos desencantos da vida

Solitária, banida do amor

Acampas na beira do abismo

Busca lançar esquecimentos

De tantos sofrimentos

Acampas sob o manto de estrelas

Brilho ofuscado pelas lagrimas

Travestidas por um sorrir

Esperanças num novo por vir

Acampas nos beirais

Dos sonhos encantados

Delírios imaginários

Embalados por sinfonia de pardais

Acampas em santuários de preces

Sara Kali me atende por favor

Livra-a das tormentas, não a deixe vagar

Prometo um lenço te ofertar

Stéla Lúcia
Enviado por Stéla Lúcia em 01/08/2010
Código do texto: T2411276
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