ALMA CIGANA
Sem pouso, nem descanso
Nômade por natureza
Acampas á beira de vulcões
Fere-se nas erupções da s paixões
Acampas nas encostas das geleiras
Sentindo frio das desilusões
Alma ferida,
Congelada pelos desencantos da vida
Solitária, banida do amor
Acampas na beira do abismo
Busca lançar esquecimentos
De tantos sofrimentos
Acampas sob o manto de estrelas
Brilho ofuscado pelas lagrimas
Travestidas por um sorrir
Esperanças num novo por vir
Acampas nos beirais
Dos sonhos encantados
Delírios imaginários
Embalados por sinfonia de pardais
Acampas em santuários de preces
Sara Kali me atende por favor
Livra-a das tormentas, não a deixe vagar
Prometo um lenço te ofertar