Insone
Não consigo controlar
Instintos não obedecem!
A inválida e incoerente dama
Suprime-me os sonhos.
Aos pés dos devaneios,
Em meio às insistências;
Descubro-me vencida...
Insônia!!!
Torturante amiga dos insanos.
Companheira apática... renego o afeto ofertado!
O sangue borbulha, o corpo trepida...
A visão se torna opaca,
E o amor... a mera compatibilidade inquietante.
A única razão ainda presente,
Faz-se consciência desconhecida.
Tateio pelo nexo das palavras
...insones, perdidas na madrugada.
Dopadas em alívios ineficazes...
Pungente e solitária expectativa!