Insone

Não consigo controlar

Instintos não obedecem!

A inválida e incoerente dama

Suprime-me os sonhos.

Aos pés dos devaneios,

Em meio às insistências;

Descubro-me vencida...

Insônia!!!

Torturante amiga dos insanos.

Companheira apática... renego o afeto ofertado!

O sangue borbulha, o corpo trepida...

A visão se torna opaca,

E o amor... a mera compatibilidade inquietante.

A única razão ainda presente,

Faz-se consciência desconhecida.

Tateio pelo nexo das palavras

...insones, perdidas na madrugada.

Dopadas em alívios ineficazes...

Pungente e solitária expectativa!

Gabriella Leite
Enviado por Gabriella Leite em 30/07/2010
Código do texto: T2407693
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