Maravilhoso transtorno inesquecível
As janelas umedecem seda
face linhas de expressão,
o silêncio no copo traga
um restante de agito noturno.
- Psiu, estou seco!,
droga, nem morto,
acende outro e mais
outro, fricção e combustão
nos tempos de entendimento e desilusão.
Agora na brisa é temporal,
voarei pelas moitas no pasto
pois a terra desce seus raios
e a trilha é chuva dos namorados.
Trabalham caminhões e fornos
e o coitado ainda é o menino,
vítima o capeta e sua legião
de diabinhos no mundo da confusão.
E o anjo de cachimbo na boca
renova a fumaça contra a lobotomia.