Quereria Saber Não Saber
 
Mas não posso,
Pois neste mundo nosso que nos empurra fundo,
Restam-nos migalhas que perfazem frases.
Para a construção de uma montanha,
Que se junta a tantas outras em uma cordilheira.
Com conhecimento que beira o norte,
Mas não desmonta  o forte.
 
No choro feliz,
Na felicidade que não condiz,
Lágrimas que conduz,
Aquilo que a natureza se opôs, veracidade.
 
Da realidade, fictícia,
Honestidade de uma mão bandida,
Olhos claros escuros ,
Mente perdida em um submundo,
Mundo.
 
O que vai não volta,
O que vem apodrece a sua volta.
Nos olhos cegos pela ternura,
Mente pura,
Pele Nua.

Quereria saber não saber
Mas não posso.
 
 
Antonio C Almeida
Enviado por Antonio C Almeida em 26/07/2010
Código do texto: T2401200
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