Teias do amor!

As músicas que cantei
o corpo que marquei
o peixe que pesquei
e o amor que eu te dei!

Tudo vivido no mundo
mágico que criamos
esse amor maior do mundo
de feitiços, de magias
te fez feliz por noites
por dias! 

Entristeceu-nos a todo instante
não pela falta do amor 
agora distante
mas, pela desconfiança
da amada-amante
que insistia todos os dias
livrar-se da corrente amiga.

Livre, liberta, aprisionada,
por um amor sem saída, grita!!!

Se desespera toda noite
e por toda a vida tenta
mas, não consegue.

Rasga o peito pra achar saída
procura de qualquer jeito
alguma fenda, alguma fresta
para fugir do sentimento
que lhe apavora!

E não ver chegar o momento
de conter essa fúria 
que lhe devora
pra esquecer de vez
do homem que mais ama!
Paulo Cesar Coelho
Enviado por Paulo Cesar Coelho em 14/09/2006
Reeditado em 14/09/2006
Código do texto: T239984
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