...Cercanias...
Sou o além, feito desejo sem graça,
Um misterioso silêncio que atrai.
Preguiçoso despertar, bocejos de ilusões.
Enfim, tomo o alarde das vias que aprendi andar sozinho.
[Sozinho e sempre, sozinho]
Os monumentos me chamam ao prazer da vista, o olhar!
Na cegueira da violência urbana, a Iris da vida deu-me o escuro eterno,
E como errante, de tão pura que és, calam-se ao te ver passar as neblinas.
E sitiado abrigo teu peito, outrora ferido de tanto amar.
Sou as cercanias secas, a estrada afora, sou eu o andar.