Crisálida.
Não quero mais na morte perder tempo.
E neste comflito duplo eu já me sinto.
Prefiro o grotesco de sonhar sorrindo.
Falar com coisas que não respondem.
Curvar-me lentamente para olhar micróbios.
Sofrer em alegrias e tormentos.
Neste mundo errado quero ver o certo.
No caminho torto para andar fugindo.
De fingir que coisas que me cobrem o peito.
Na cor púrpura,quando aquele vinho.
Beijando-me a boca deu-me mais alento.
Revelou segredos,aumentou vontades.
Pariu crisálidas pelo meu caminho.
08.05.07. 09:45 Soledade.M.G.