O som
Fere à faca
O silêncio do amor
Que ainda
Não se concretizou...
Procurando
Gritar ao vento
O sentimento espúrio
Que não mais existe,
Na paixão que insiste
Em relacionar-se com o novo.

E, de novo
Vais cometer
Os mesmos erros e pecados
Da carência da imaginação...

Já não importa mais
O que quer que faças,
Ninguém se incomoda...
Não compreendes
O princípio da invisibilidade
Da vida ou do quotidiano.

Que ficam, ali, sentados.
Sorrindo e te espiando
Da sacada da alma...
Como se conhecessem
E soubessem,
De toda a sua existência.