A ROTINA DA QUEDA
Debruçados sobre magias
meus abismos não caem mais
apenas devoram paisagens
das viagens que
ficaram para trás
perderam-se as vozes
os murmúrios
os gritos,
o silêncio impera
nas folhas secas
C
A
Ì
D
A
S
já não germinam promessas
na leveza do olhar
somente os sonhos imitam pássaros,
vagando solenes no ar.
o que era atalho
virou caminho
a um destino insólito
que na rotina da queda
só chorou partida
porque a chegada é
J
A
M
A
I
S ...