E começando uma nova aurora...
Além dessa névoa escura da noite,
No recôncavo de arenito perto do mar,
E longe dos olhos negros do alquimista
E das mandíbulas de dentes travados,
Rangidos do ódio mefistofélico...
Ponho-me a olhar de cima
Vendo a luz do faroleiro
E a brisa no rosto molhado,
Suado do longo caminho...
Então pulei para fora do corpo
Despido na encosta das ondas...
Olhando o abismo do horizonte sem fim
De onde saiu deus com a boca aberta
Expulsando os demônios da noite
E começando uma nova aurora...