ASFIXIA
 
 
Que dor que dói tanto...
Nos corações dos amores
Que se transformaram...
Em estátuas frias...
Prisioneiras...
Das amarras impiedosas...
Dos atalhos soterrados...
Nas curvas paralisantes
Da vida que esvai...
 
Viés que vai ao encontro
Da Loucura...
É Morte emocional...
Cheira a Funeral...
A tudo que perdeu alma!
 
Semelhante a casa vazia...
A Vida espectral...
Mergulha a consciência...
No Mundo atômico...
Infernal!...
 
Isso é Asfixia...
Entorpecente cegueira...
Que impossibilita...
O encontro destes amores...
Na entrega incondicional...
Ao fogo Criador!...
Doação de Ternura!
Sentido de Viver o Amor!
 

Maria Alice Pinto
   13/06/2010
 
 
 
 
 
escribalice
Enviado por escribalice em 13/06/2010
Reeditado em 13/06/2010
Código do texto: T2318113
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