LOUCURA SUICIDA

Ninguém quase soube

Daquela dor mortal

Da loucura suicida

Guardei para mim

Os mistérioa da minha cabeça

Mas nunca deixei de ensar

Aquela dor fragilizadora

Transformou moribundo

Alcançou perturbação

Os ossos secos

A carne podre

Os olhos umidos

Nessa noite

Ouvi-se a canção fúnebre

E ela toca para mim

O manto negro de sempre

Cobre a transparência vital

Esconde a inocência de tempos atrás...

Um dia eu fui vivo

Até que o mundo me cobiçou

Destruiu com trevas a pureza

A infância foi abortada

E minha cabeça enchida de lama.

Hoje o vômito escorre no peito

E a angústia é pouca...

...eu sou pouco!

Daniel Erbon
Enviado por Daniel Erbon em 10/06/2010
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