LOUCURA SUICIDA
Ninguém quase soube
Daquela dor mortal
Da loucura suicida
Guardei para mim
Os mistérioa da minha cabeça
Mas nunca deixei de ensar
Aquela dor fragilizadora
Transformou moribundo
Alcançou perturbação
Os ossos secos
A carne podre
Os olhos umidos
Nessa noite
Ouvi-se a canção fúnebre
E ela toca para mim
O manto negro de sempre
Cobre a transparência vital
Esconde a inocência de tempos atrás...
Um dia eu fui vivo
Até que o mundo me cobiçou
Destruiu com trevas a pureza
A infância foi abortada
E minha cabeça enchida de lama.
Hoje o vômito escorre no peito
E a angústia é pouca...
...eu sou pouco!