Doce loucura
Não sei viver entre quinas
Prefiro dobrar esquinas
Descobertas, livres, abertas
Avisos servem de alertas
Nada de quereres prender o meu riso
Vivo no meu próprio paraíso
Estou sempre em busca sem fim
Talvez o novelo se desenrole assim
Está feliz por mim? Também eu por ti...
Trilhes no paralelo, mas não na frente
Não atrapalhes a visão, sigas e sentes
Nem atrás; venhas em paz, é logo ali
Não há posse, nem dono, nem dona, nada
Há força além, aquém, acolá, cá e lá
Há energia a circular nessa vida encantada
Percebas, desprendas, venhas, vás
E no branco que há, na luz multicor
Se acha a grandeza da pureza do amor
Olhar e ação, sem questionar a razão
Doce loucura, pode definir toda imensidão!