SEM NOME
Posto que não basta,
Ter-se, submeter-se ao breu,
O que sei eu, do rumo,
Que sigo inconstante,
Na loucura que me envolveu,
Soletrada – errante?
Quem sou eu,
Que nela me consumo?
Posto que o tempo desgasta,
Os poros, a pele, o rosto,
Na solidão me inundo,
Em um poema torto,
Me aprumo, me exumo,
Só – ao avesso,
Rasgo o mundo,
Sem endereço,
Sem identidade,
Retalho os sonhos, me esqueço,
E nem sei se mereço,
Os lampejos de felicidade.
Posto que não basta,
Ter-se, submeter-se ao breu,
O que sei eu, do rumo,
Que sigo inconstante,
Na loucura que me envolveu,
Soletrada – errante?
Quem sou eu,
Que nela me consumo?
Posto que o tempo desgasta,
Os poros, a pele, o rosto,
Na solidão me inundo,
Em um poema torto,
Me aprumo, me exumo,
Só – ao avesso,
Rasgo o mundo,
Sem endereço,
Sem identidade,
Retalho os sonhos, me esqueço,
E nem sei se mereço,
Os lampejos de felicidade.