Opala de fogo, o jogo da cor
Ora rindo sua loucura planejada
Ora chorando sua doçura derramada
Sorrindo ou dando gargalhada
De todas as cores pode exibir
Seus tons, batons, beijos
Tudo se dá num lampejo
Onde o tudo é um pouco do nada
Entrega-se ao primeiro que passa
Enfeitiço por sua cor indefinida
Atrai pelo brilho do olhar
A vítima em segredo se entrega
Nem sabe que a bruta se esconde
Dentro de seu casulo singular
Esconde-se no destino que criou
Na pedra que escudo se tornou
Para que outro dia seja encontrada.