Meu eu, poético
Sinto que sou um anjo
Mas minha asas, não consigo ver
Serafim, nefilim, arcanjo
Ou, outro iluminado ser
Talvez seja eu um cavaleiro templário,
Que luta pela paz e justiça
Ou quiçá um legionário
Em busca de minha conquista
Já vampirizei a mim mesmo
Sugando de minhas veias, sabedoria
Também vivi andado a esmo
Mergulhando em fases de melancolia
A ambigüidade é meu mundo fantástico
Hora sou espinhos, em outrora sou flor
Talvez eu seja um simples lunático
Mas enlouquecido de tanto amor.