O encontro
A chuva cai e começa a molhar meu rosto,
Não vou correr, pois o que quero é me lavar,
Lavar de toda a imundice de meus pensamentos,
Estes insanos e enlouquecedor!
Ela se torna um temporal,
E não lava apenas a minha consciência,
Mas me carrega, tirando de mim toda a roupa,
Não a que estou vestindo, mais a capa que me reveste,
Mostrando em mim toda a fragilidade,
Toda a paixão e toda a ira existente neste ser,
A chuva passa, mais ficam seqüelas daquele grande temporal
Estou renovado, um novo homem sou!
Pois junto com toda a água que escorria esgoto abaixo,
Observava-se também a sujeira que minha alma carregou por muito tempo,
E agora me considero um novo ser, um ser puro e limpo,
Mas sempre a um recomeço,
A sempre um encontro, sendo ele bom ou ruim,
Sempre a um encontro, este encontro nos transforma no que éramos,
Tornando nos falsos, mentirosos, hipócritas, e sarcásticos,
Mas todos os encontros tendem a acontece ,
Até o inevitável encontro entre Deus e o diabo,
Entre a luz e as trevas, o bem contra o mau, e o amor e o ódio,
Sempre a um encontro, mesmo que seja o para morte ou para vida, é um encontro!