O encontro

A chuva cai e começa a molhar meu rosto,

Não vou correr, pois o que quero é me lavar,

Lavar de toda a imundice de meus pensamentos,

Estes insanos e enlouquecedor!

Ela se torna um temporal,

E não lava apenas a minha consciência,

Mas me carrega, tirando de mim toda a roupa,

Não a que estou vestindo, mais a capa que me reveste,

Mostrando em mim toda a fragilidade,

Toda a paixão e toda a ira existente neste ser,

A chuva passa, mais ficam seqüelas daquele grande temporal

Estou renovado, um novo homem sou!

Pois junto com toda a água que escorria esgoto abaixo,

Observava-se também a sujeira que minha alma carregou por muito tempo,

E agora me considero um novo ser, um ser puro e limpo,

Mas sempre a um recomeço,

A sempre um encontro, sendo ele bom ou ruim,

Sempre a um encontro, este encontro nos transforma no que éramos,

Tornando nos falsos, mentirosos, hipócritas, e sarcásticos,

Mas todos os encontros tendem a acontece ,

Até o inevitável encontro entre Deus e o diabo,

Entre a luz e as trevas, o bem contra o mau, e o amor e o ódio,

Sempre a um encontro, mesmo que seja o para morte ou para vida, é um encontro!

Ed Martins
Enviado por Ed Martins em 12/05/2010
Código do texto: T2252655
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