Claustrofobia.

Proponha-me esse absurdo.

Delírio, face e outro mundo.

Neste ponto onde o desuso,

Fez de uma reflexão lógica,

O florescer da intensa paixão.

Um então, argumentando o ser.

Por um desequilíbrio uníssono.

Quanto gemido, e como prazer.

De todas essas coisas restritas,

Induzidas no que parecia ter.

Um tanto de fato, ao acaso.

Se, no beijo, vejo o abstrato.

Fugir-me a intenção do ato.

Entraria em sim. Se a dor,

Do coração fizer o abraço.

O estalo da base do compasso.

Nesse sentimento sem espaço.

Gerson F Filho
Enviado por Gerson F Filho em 22/08/2006
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