Órbitas frias
Em órbitas frias,
silenciosas, vazias,
vagam estrelas,
velhos sóis.
Criaturas voadoras,
rompem os céus,
os lacres, os véus,
num triste contraste,
com os seres abissais.
Na velocidade da luz,
nasce a poesia.
Mudas, frias,
desanuviantes madrigais.
A triste criatura,
sem a luz que procura,
muda, gelada,
perde a alegria.
Simplesmente,
morre a poesia.
Oswaldo Genofre
(Imagem Google)
Em órbitas frias,
silenciosas, vazias,
vagam estrelas,
velhos sóis.
Criaturas voadoras,
rompem os céus,
os lacres, os véus,
num triste contraste,
com os seres abissais.
Na velocidade da luz,
nasce a poesia.
Mudas, frias,
desanuviantes madrigais.
A triste criatura,
sem a luz que procura,
muda, gelada,
perde a alegria.
Simplesmente,
morre a poesia.
Oswaldo Genofre
(Imagem Google)