Ah! Como eu quero...
Ah! Como eu quero dizer as palavras
Desconexas
Sem pensar no português
Nem na razão
Que o sentido seja a lógica inversa
Impossível de entender com a mente
Somente com os olhos do coração...
Ah! Como eu quero deixar fluir
Essa libido
Desse amor sem porquês
Independente da paixão
Causalidade do saber
E que encravado neste ser
Levaria ao delírio de satisfação...
Ah! Como eu quero poder esquecer
O infinito
Esta pequena amêndoa
Que insiste em percorrer
Este ser humano imortal
Que apenas só quer reviver
Antigas lembranças de morrer
Onde tudo era natural...
Ah! Como eu quero!