sempre,sempre!

Tudo tão igual,

Tudo tão abstrato,

Tão frágil,incerto.

Sempre degustando o vento;

Sempre duelando com a morte;

[Sempre querendo que algo de novo surja dessa reclusão doente].

Sempre,sempre!

Sempre fingindo ser rato ,

Fazendo gênero,

Para não ter vergonha

de ter medo e me esconder;

Sempre dizendo ser, o que acham que sou.

Sempre,sempre!

Andando abaixo da sociedade,

Sua pose e lucidez;

Tudo nauseante e dementemente normal.

Sempre em busca do obliquo, do obtuso,

Da felicidade a qualquer custo,

Sempre tudo tão igual.

Sempre,sempre!

Sempre problemas famintos por soluções,

Sempre tantos nãos enamorados dos sim’s,

Sempre tudo tedioso e fulgaz.

Sempre, sempre!

Mas nada parou,nem saiu do lugar .

Mesmo, sendo tudo tão escabroso assim.

Sempre girando em torno de um ´´mim´´,

Sempre,sempre!

lagrima da lua
Enviado por lagrima da lua em 23/04/2010
Código do texto: T2214391
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