NO CREPÚSCULO

No crepúsculo mistérios

Envolvem o pensar

Absorto e solto

A lua nova no céu

Não se mostra

Mas interfere

na forma de agir

da menina absorta

em pensamentos

insólitos e soltos

Um tanto quanto

Sórdidos e nebulosos

Cuja face não se revela

Permanece o mistério

Até que a lua cheia surja

E faça cair a máscara

Da menina que sonhava em ser vampira

Apenas sonhava...

Ninguém ela mordia

Nem de sangue gostava

Pelo contrário se arrepiava

Até desmaiava quando sangue via

Mas ela fazia fita...

Fazia gênero de mulher misteriosa

Que nenhum mistério tinha

Era penas uma infeliz criatura

Que sonhava e nada...

Mas nada...realizava

Vitória/ES -Em 18/04/2010 -

Helena Serena
Enviado por Helena Serena em 18/04/2010
Reeditado em 18/04/2010
Código do texto: T2204712