DAVI E GOLIAS
Clamo de braços abertos
um sono branco que seja
a encarnação sonhadora.
Da noite em agonia
a lua satânica
com sua beleza mórbida
sorri-me em primeira comunhão.
Judia das velhas
tristezas.
Numa visão da morte
pranto de uma deusa serena.
Tulipas na aparições em vesperal,
na dança do ventre
a arca cai.
Tulipa irracivel,
dança dos ventos
amor carnal.