Cripta (Ecos aleatórios)
Despertam loucos espectros adormecidos
Bizarros com etéreos mantos e sussurros
Passeiam livres em cânticos esquecidos
E silenciosos a trazerem antigos murmúrios
Lamentos colhidos nos reflexos dos mares
Em medonhas cortes que coroam pesadelos
Sangram segredos dores e flores lunares
Caminhos mórbidos perseguem o perdido elo
Vozes dão ritmos aos estranhos encontros
Revelações a mancharem gloriosos destinos
Sóbrios sonhos que riem de todos os desatinos
Estrelas descansam em enigmáticos pergaminhos
Monumentos consagrados a imagens evanescentes
Macabras batalhas de esperanças decadentes