INDEPENDÊNCIA...
Abro mão dos amores
Abro mão dos dissabores
Abro mão dos horrores
De uma vida fútil e vazia
Abro mão da esfera,
Esfera de falsos amigos
Abro mão da espera,
Espera do amor bendito
Abro mão da incoerência
Da absoluta certeza terrena
Também abro mão da relativa verdade
Com sua conseqüente inutilidade.
Enfim, abro mão dessa vaidade
De leis, rótulos e vã libertinagem
Da cega alienação da realidade
Vivendo a plena e absoluta liberdade.