PAREM O MUNDO QUERO DESCER
PAREM O MUDO QUERO DESCER
Deu a louca no mundo.
Deu a louca na terra...
Ficou doidona de vez...
Essa nave interespacial
Perdeu o piloto...
Eu acho que ela nunca o teve,
Se teve ele sumiu...
Terremotos sem cota,
Vulcões em erupção,
Tempestades e furacões,
Maremotos ou tsumanis,
Tanto faz...
Sempre ela está mal humorada,
Depois da tragédia a bonança aparece,
Ninguém questiona se é por que ela
Está maltratada,
Super habitada,
Cagada,
Arrasada,
Queimada,
Invadida em sua intimidade...
Desde que o mundo é mundo,
Desde que a terra é terra,
Não se tem noticia de tanta revolta...
Em seus rodopios clássicos e infinitos,
Se ela passar em uma rodoviária,
Uma estação,
Aeroporto,
Ou uma paradinha qualquer,
Parem-na devagar,
Ou parem-no devagar,
Tanto faz,
Porque eu quero descer...
Goiânia, 15 de abril de 2010.