Despedida

Pare os dias,pare o sol,pare a lua,pare o tempo

A verdade as vezes é cruel,coisa banal.

Um coração se parte em dois e sangra

Enquanto lágrimas amargas escorrem

quentes e tristes pela face.

Na mente se passa um filme, a vida

Os momentos passados,em câmera lenta

Desespero se espalha,inflama,intoxica

Os olhos perdem o brilho,perdem a esperança

A duvida sonda como uma sombra

A força foi se esvaindo, a luta é inutil

não há sentido no enredo da história

E o final fica cada vez mais atraente

O fim da dor,dos pensamentos,do mundo

A noite parece chamar em sua paz

A escuridão mostra-se bela e convidativa

Uma morada eterna e solitaria

Ali,apenas dormindo na serenidade e paz

Uma decisão,se juntar a ela para sempre

A morte se torna amiga bem vinda

Uma carta,uma despedida,um adeus

Iluminado pelo luar prateado,um punhal

Passa pelos pulsos,não há mais volta

Algo vermelho escarlate escorre na terra

Os olhos vão se fechando,os lábios esboçam um sorriso,o ultimo

Um ultimo suspiro,apenas um desejo

ser eternamente lembrado,notado

Logo o coração reduz bruscamente,a morte vem vindo

Um grito sufocado de adeus corta a noite

e o coração da sua ultima batida

já não se sente mais.

Kilikina
Enviado por Kilikina em 14/04/2010
Reeditado em 14/04/2010
Código do texto: T2196190
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