Depressão
Sinto-me a alma sufocar
Gélidos dedos me agarram
Paralisam meu sangue
Corro, mas não saiu do lugar
O medo percorre-me por inteiro
Lá fora chove
Mas o frio está aqui dentro
Como alma viva
A gritar meu nome
Em sua teia me prendendo
Emaranhando-me em pânico
Sucumbindo-me ao medo
Mantos turvos me encobrem
Me arrastando para águas profundas
Sem reistencia afogo-me
Tendo a tristeza por minha sepultura