Hoje, eu escrevo de qualquer jeito
Com todo o meu respeito,
Hoje me pego no jeito
Ao desabafar o meu peito.
Pouco me importa o destino,
Escrevo a qualquer feito.
Feito a um jovem-menino
Ou velha criança, a despeito
De careca de cabelos grisalhos.
Ou à um poeta bem falho.
Ouço o som de cor paranoica.
Se esta mensagem está torta...
Se me escondo debaixo da cama
Esperando a abertura da porta.
Ou se escuto o ronco de um porco
Puro amor pela porca que reclama.
Pois, então que chafurdem na lama.
Está me achando desconexo,
Anexado do lado errado
Ou apenso e sem senso,
Aqui debaixo da cama...
Pois, saiba meu bom amigo,
Não se implique tanto comigo,
Sentimentos podem ser traduzidos
Em vários idiomas e estados sentidos.
Porém, se não quer enxergar, obrigado.
Assim mesmo fico agradecido
Por ser premiado a escrever loucuras
As quais, eu sinto ao dizer com ternura:
Sem o dissabor de absinto.
E o faço com o sexto sentido.
Porém, se você é normal
E leu até aqui esse mal...
Cuidado, você poderá ser meu rival
E quererá disputar loucuras comigo...
Muito obrigado e tchau, meu amigo...