Hoje, eu escrevo de qualquer jeito

Com todo o meu respeito,

Hoje me pego no jeito

Ao desabafar o meu peito.

Pouco me importa o destino,

Escrevo a qualquer feito.

Feito a um jovem-menino

Ou velha criança, a despeito

De careca de cabelos grisalhos.

Ou à um poeta bem falho.

Ouço o som de cor paranoica.

Se esta mensagem está torta...

Se me escondo debaixo da cama

Esperando a abertura da porta.

Ou se escuto o ronco de um porco

Puro amor pela porca que reclama.

Pois, então que chafurdem na lama.

Está me achando desconexo,

Anexado do lado errado

Ou apenso e sem senso,

Aqui debaixo da cama...

Pois, saiba meu bom amigo,

Não se implique tanto comigo,

Sentimentos podem ser traduzidos

Em vários idiomas e estados sentidos.

Porém, se não quer enxergar, obrigado.

Assim mesmo fico agradecido

Por ser premiado a escrever loucuras

As quais, eu sinto ao dizer com ternura:

Sem o dissabor de absinto.

E o faço com o sexto sentido.

Porém, se você é normal

E leu até aqui esse mal...

Cuidado, você poderá ser meu rival

E quererá disputar loucuras comigo...

Muito obrigado e tchau, meu amigo...

jbcampos
Enviado por jbcampos em 05/04/2010
Código do texto: T2178687
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