De Repente
E derrepente era tudo
Um nada,
Sob a forma de outro mundo,
Quando tudo está perdido
Na esperança arremeçada,
Céu sujo de poeira,
Dentre corpos atrevidos,
Uma vida deslexa à beira
Na própria miséria estendidos,
Não almejam ser,
Agora conjuturas fadadas,
Ruídos que enlouquecem o ver
Talvez seja hora de correr
Até o fim,
Das entrelinhas vomitadas.