Indivíduo, inibido, vive na escuridão
Palpando aqui e acolá, tateia o chão
Entre paredes bem cerradas
Lança olhares à procura
 
Algo parecido com lucidez
Outrora perdido em insensatez
Funde sanidade impura
À erupção da loucura
 
Mas ele acredita...
....ainda acredita
Crava unhas, risca´s paredes
Corta tecidos, tenta fugir
 
Não acha opção
A saída parece impossível
Grita, urra, fala sozinho
Mas ainda permanece preso, sem ação
 
De repente compreende
Como a vida surpreende
Tem a mente atormentada
Em um corpo, aprisionada
 
Mas valeu acreditar
Insistindo nas mudanças
Hoje vive a brilhar
Já não tem as inconstâncias.
 
Permitiu-se viver
Permitiu-se sonhar
Fez da vida um aprendizado
Fez dos sonhos seu cajado

Stuka Angyali
Enviado por Stuka Angyali em 28/03/2010
Código do texto: T2164459
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