SERPENTE NEGRA - DESORDEM PSÍQUICA
Discursa para iludir-se, quando está a saber que é em vão,
Cobre a sua hanseníase da alma, com suaves emplastros de palavras.
Engano sucessivo, estúpido e cego, esconde uma ferida já visível,
não sabes para onde vai, mas não admite retornar e fazer outro caminho.
Olhos arregalados percorrem de um lado a outro, demonstra o medo e sem destino.
Assustado com a própria sombra esconde de si mesmo no escuro vazio da consciência,
em conflito interno com o externo, procura, onde escondeu a sombra, a própria sombra.
Em delírio e pânico, sente todos os sintomas catastróficos,
Com o olhar fúnebre se rende a lipotímia. Questiona...
Qual o meu rumo? Que passa?
Real ou não, nada mais sabe. Fraco!
O grito vem da alma só ele escuta. O corpo contorce com as chibatadas,
da angústia louca que devora, assola, escurece os caminhos, impede a saída.
Sente atormentado pelo sinistro que ronda o espaço para possuir a alma e o corpo.
Dele não sobrará nada, pois os vermes famintos estão sedentos da carne, pelo triste momento esperam.
Você negra maldita, esta foice em minha cabeça? Em delírio... Já sei! És a morte.
Estrupadora, assassina, nunca quis amor contigo, vais me eliminar?
Ninguém te quer maligna serpente, mata-me não posso lutar contra ti,
Mata já que é teu prazer, banha-se no meu sangue negra assassina.
Terás só o prazer de matar, não me terás por completo e não me comerás, serei banquete para os vermes e os insetos. Maldita!
Discursa para iludir-se, quando está a saber que é em vão,
Cobre a sua hanseníase da alma, com suaves emplastros de palavras.
Engano sucessivo, estúpido e cego, esconde uma ferida já visível,
não sabes para onde vai, mas não admite retornar e fazer outro caminho.
Olhos arregalados percorrem de um lado a outro, demonstra o medo e sem destino.
Assustado com a própria sombra esconde de si mesmo no escuro vazio da consciência,
em conflito interno com o externo, procura, onde escondeu a sombra, a própria sombra.
Em delírio e pânico, sente todos os sintomas catastróficos,
Com o olhar fúnebre se rende a lipotímia. Questiona...
Qual o meu rumo? Que passa?
Real ou não, nada mais sabe. Fraco!
O grito vem da alma só ele escuta. O corpo contorce com as chibatadas,
da angústia louca que devora, assola, escurece os caminhos, impede a saída.
Sente atormentado pelo sinistro que ronda o espaço para possuir a alma e o corpo.
Dele não sobrará nada, pois os vermes famintos estão sedentos da carne, pelo triste momento esperam.
Você negra maldita, esta foice em minha cabeça? Em delírio... Já sei! És a morte.
Estrupadora, assassina, nunca quis amor contigo, vais me eliminar?
Ninguém te quer maligna serpente, mata-me não posso lutar contra ti,
Mata já que é teu prazer, banha-se no meu sangue negra assassina.
Terás só o prazer de matar, não me terás por completo e não me comerás, serei banquete para os vermes e os insetos. Maldita!