PRISMA

Há no segundo passante,

Liberdade.

No corpo fatigado

no final do dia,

a opulência branda da paz.

Há no segundo passante,

Pássaros

[que voam livres]

sob um azul celeste.

Passos,

Que passam

No asfalto cicatrizado de remendas.

A retina que fita

Em fé

o firmamento,

reluzente.

O feixe ultravioleta

Que no prisma

não é mais

solitária luz,

Afugenta minha solitude mental.

Reflete suas cores,

exuberantes cores.

Até quando a luz que inspira - luz essa que é a inspiração-

Refletirá no prisma

A faculdade de cada cor?

Contagiantes cores,

Contingentes porém na minha alma.

Mas o brilho ultravioleta é eterno,

E alimenta.

No coração,

Ter certeza de vencer.

Na cabeça,

Uma mente forte

Mesmo no corpo enfermo.

Palavras,

grafite a rabiscá-las.

Bruno Lima
Enviado por Bruno Lima em 16/03/2010
Código do texto: T2141362
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