A porta
Abra-te porta,
deixe que eu passe.
Escondes atrás de tí, algo que me pertence.
Lá dentro estirada sobre a cama, está tú,
louca, morrestes de amor. Bem que te disse!
Porta maldita!
Não sabes o que sinto, por isso faz me sofrer.
Deixa que eu entre,
preciso beijar os lábios ainda quente de minha amada.
Porta maldita!!!
És testemunha de morte tão cruél,
não sabes o que sinto,
não conheces a minha dor,
nem minha solidão.
Abra-te! deixa que eu entre,
te suplico, não quero sofrer mais,
quero morrer junto a louca que padeceu por mim!
Cai o pano
( fim do 1° ato )