A porta

Abra-te porta,

deixe que eu passe.

Escondes atrás de tí, algo que me pertence.

Lá dentro estirada sobre a cama, está tú,

louca, morrestes de amor. Bem que te disse!

Porta maldita!

Não sabes o que sinto, por isso faz me sofrer.

Deixa que eu entre,

preciso beijar os lábios ainda quente de minha amada.

Porta maldita!!!

És testemunha de morte tão cruél,

não sabes o que sinto,

não conheces a minha dor,

nem minha solidão.

Abra-te! deixa que eu entre,

te suplico, não quero sofrer mais,

quero morrer junto a louca que padeceu por mim!

Cai o pano

( fim do 1° ato )

Valdir Moura
Enviado por Valdir Moura em 04/03/2010
Código do texto: T2120254
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