Um tango na feira de San Pedro Telmo – Buenos Aires
(ao ritmo do tango «A MEDIA LUZ»)
o velho gramofone
suspenso por arames
campânula trombone
dando os maiores vexames
na feira de San Telmo eu vivi
em manhã de domingo e ao sol
sua cútis de cetim invadi
com a mão sobre o ombro cazol
(ao ritmo do tango «Donde estás corazón?»)
Disfarce seu sorriso
enrice as sobrancelhas
faz biquinhos nos lábios
embace as centelhas
prepare o assalto
calce a luva mais negra
o sapato de salto mais alto
pois que vamos dançar
(ao ritmo do tango mais sensual que vc encontrar)
janelas colgadas de damasco
o bulício da feira argentina
na cruz das vielas o tabasco
vaporando a essência divina
rodopie lasciva
na voragem do amor
do compasso cativa
um olhar sedutor
no tablado, um espaço infinito,
os turistas flashando bocós,
priapismo luzido e bonito
como se estivéssemos sós
de repente, em surdina
excitados os dois:
- como lhe amo, menina!
vamos casar depois!
(ao ritmo do tango «A MEDIA LUZ»)
o velho gramofone
suspenso por arames
campânula trombone
dando os maiores vexames
na feira de San Telmo eu vivi
em manhã de domingo e ao sol
sua cútis de cetim invadi
com a mão sobre o ombro cazol
(ao ritmo do tango «Donde estás corazón?»)
Disfarce seu sorriso
enrice as sobrancelhas
faz biquinhos nos lábios
embace as centelhas
prepare o assalto
calce a luva mais negra
o sapato de salto mais alto
pois que vamos dançar
(ao ritmo do tango mais sensual que vc encontrar)
janelas colgadas de damasco
o bulício da feira argentina
na cruz das vielas o tabasco
vaporando a essência divina
rodopie lasciva
na voragem do amor
do compasso cativa
um olhar sedutor
no tablado, um espaço infinito,
os turistas flashando bocós,
priapismo luzido e bonito
como se estivéssemos sós
de repente, em surdina
excitados os dois:
- como lhe amo, menina!
vamos casar depois!