NO FINAL DE TUDO

Não mais sede ou nascente,
Corrente no azul,
Não mais norte ou sul,
Saídas sutis pela tangente.

Não mais ontem, hoje, amanhã,
Tempo por entre os cabelos,
Alma estirada no divã,
Derramando versos de apelos.

Só um eu que enlouquece lentamente.

Levado pelas asas de um obliquo élan.