Fonte da juventude

Que nada me baste...

Que eu não solte

A mão da loucura.

E que não desbrave da sanidade!

Pois quando meus

Olhos se cansarem

Dos livros.

Quando os sábios

Poetas da vida

Não me alcançarem mais,

Desço da nave mundo.

Não merecerei viver...

Que me cavem a terra,

Para que possa

Fechar meus olhos

E abraçar minha eternidade.

Não merecerei viver...

Quando tudo que

Me permita ver,

For minha própia luz.

Que me furtem os olhos,

Pois já não os mereço mais.

Nada merecerei ver...

Se em reposo,

Já não sonho.

Nada me resta,tudo é resto.

E ai serei tudo.

E ai serei resto.

Clamo a Deus,

Que apenas nada me baste.

Bruno Lima
Enviado por Bruno Lima em 24/02/2010
Código do texto: T2105770
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