Fonte da juventude
Que nada me baste...
Que eu não solte
A mão da loucura.
E que não desbrave da sanidade!
Pois quando meus
Olhos se cansarem
Dos livros.
Quando os sábios
Poetas da vida
Não me alcançarem mais,
Desço da nave mundo.
Não merecerei viver...
Que me cavem a terra,
Para que possa
Fechar meus olhos
E abraçar minha eternidade.
Não merecerei viver...
Quando tudo que
Me permita ver,
For minha própia luz.
Que me furtem os olhos,
Pois já não os mereço mais.
Nada merecerei ver...
Se em reposo,
Já não sonho.
Nada me resta,tudo é resto.
E ai serei tudo.
E ai serei resto.
Clamo a Deus,
Que apenas nada me baste.