São Paulo não pode parar...

De novo

Estou na Paulista

Não moro

Mas, vivo,

Na Paulista.

Trabalho nela

E é nela

Que saio

Para tomar um café

Preto, puro, forte.

Peço, servem-me, tomo.

Termino, pago e saio.

O sol já se foi

O tempo mudou

Com mais pressa

O povo ficou

Começa a ventar

Faz frio

E eu tenho que voltar

A trabalhar.

São Paulo

Não pode parar

ABittar

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