Mulher rastejante...

Eu aqui com esta idade

Caí no conto da felicidade

Mas quando percebi...

Era tudo falsidade

Trocaste meu sincero amor

Pela tua vida de promiscuidade

Quanto engano e maldade

Mas não há de ser nada

Haverei de achar por aí...

Quem me ame de verdade

Enquanto você terá a sarjeta

Companheira das tuas mutretas

Tua alma suja e moribunda

Anda sempre de muletas

Bandoleira, pistoleira, interesseira...

Oferece teu corpo em cada esquina

Só pelo reles prazer desmedido

Um misto de pena e nojo...

Guardo de ti com desprezo

Você é um réptil que rasteja

E se oferece em banquete

Como se fosse sobremesa

A prostituta é mais nobre

Sofredora trabalha pelo 'cobre'

Não é assim doente e nem mente

Como você que é só demente

Nada sente e é perversa

Enquanto ela quer somente

Ter o que comer à mesa

Hildebrando Menezes

Navegando Amor
Enviado por Navegando Amor em 21/02/2010
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