Divaga - ações

A voz atroz que nada diz

Sibila apenas a mentira

Que nos tira o gosto do saber.

E no silêncio que não se vê

Com os ouvidos moucos

Nos olhos do nagual.

E ao tonal tornai a mesma ilha

Filha da quimera que espera

Da matéria, a ressurreição.

Enquanto o elo

Da preguiça ao sol se espicha.

Nos cobrimos com o manto do espanto

Que nos espanca com as lembranças

De um saber acorrentado

Nos braços do eterno esquecimento.

Prodígio, não pensar o pensamento.

Invocar as grandezas escondidas

Na memória que o tempo ocultou

Em cada centelha escondida

Na energia que o medo dissipou!