Monólogo a Tinta
Do mantra que segue
Bem leve e o orvalho
Me deito em teu vento
Teu ventre ou teu lado
És tu, poesia,
Eu embreagado
De sonhos
De letras
De vinho
e pecado.
Mas se em tua reza
Me pego acordado
É hora de, em sonho,
em transe, insensato
Ser tu, poesia!
Eu sempre calado
Gritando
Em versos
E verbos
passados.