Monólogo a Tinta

Do mantra que segue

Bem leve e o orvalho

Me deito em teu vento

Teu ventre ou teu lado

És tu, poesia,

Eu embreagado

De sonhos

De letras

De vinho

e pecado.

Mas se em tua reza

Me pego acordado

É hora de, em sonho,

em transe, insensato

Ser tu, poesia!

Eu sempre calado

Gritando

Em versos

E verbos

passados.

Júnior Leal
Enviado por Júnior Leal em 19/02/2010
Reeditado em 02/11/2011
Código do texto: T2096081
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