Elogio à loucura
Do nada leiamos um livro
tuas folhas soltas caem do rio
e rio, mesmo querendo lê-lo.
tais folhas de outono d'alma
à carmim às loucuras e todas as cores
das folhas que não cabem mais poesias
Um livro do nada leiamos pois!
O rio que solto cai sobre ti
Ler nada, mais do mesmo, rio!
Minh'alma clama teu livro no inverno
e esse sangue mesmo paginado à pena
Das poesias, remete-nos à poemar.