Elogio à loucura

Do nada leiamos um livro

tuas folhas soltas caem do rio

e rio, mesmo querendo lê-lo.

tais folhas de outono d'alma

à carmim às loucuras e todas as cores

das folhas que não cabem mais poesias

Um livro do nada leiamos pois!

O rio que solto cai sobre ti

Ler nada, mais do mesmo, rio!

Minh'alma clama teu livro no inverno

e esse sangue mesmo paginado à pena

Das poesias, remete-nos à poemar.

Silva Neto
Enviado por Silva Neto em 03/08/2006
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