Guilhotina do Peito
Ó desgraçada e macilenta guilhotina de meu peito,
Expresso o rancor da alma amargurada,
Por infinitas ilusões da vida, manipuladora e perversa,
O Ser esta frio, com a fúria na pele, rasgue meus pulsos,
Desespero do coração, que ainda tem resto de vida,
atormentada por todos,
Ó vida de incertezas e angustias da humanidade,
Que não nos permite sorrir sem fingimento,
Enganando a nós mesmos nem, por um instante
Para que se possa ter momentos aparentes de felicidade
Se esta coisa realmente existir.