Triste Colheita
Cumpro o dever de viver,
Apenas cumpro!
Deveras pudesse fechar os olhos
E adormecer para sempre...
No insulto que faço a vida
Aguardo aflito
Que ela não me tire
As migalhas do que quase nada resta.
Nos campos que semeei
Ervas daninhas nasceram
Em espinhos caminho...
Sombrios momentos contemplam
A triste aurora que se fecha
Transformando o tempo nebuloso.
Faces do destino que se encerra
Horizonte em luto...
Cumpro o dever de viver,
Apenas cumpro!
Deveras pudesse fechar os olhos
E adormecer para sempre...
No insulto que faço a vida
Aguardo aflito
Que ela não me tire
As migalhas do que quase nada resta.
Nos campos que semeei
Ervas daninhas nasceram
Em espinhos caminho...
Sombrios momentos contemplam
A triste aurora que se fecha
Transformando o tempo nebuloso.
Faces do destino que se encerra
Horizonte em luto...