Junto ao gradil espiando absorto
Esta noite eu vi a lua crescendo...!
Mas havia uma sombra ao seu lado
Era alguém que a amava? Não fiquei sabendo...!
Mas eu a amei...! Depois de a ter olhado!
Senti a tua presença... Teu perfume a traiu!
Ansiosos lábios procuram o meu corpo...
Nos fizemos prisioneiros do amor sem pecado
E sem medo nos amamos... Ali no gradil!
O tempo sem pressa a tudo assistiu...!
Então, ofegantes, e ainda abraçados
Vivemos um sonho de sermos amados
Meus olhos abri para te contemplar
Teu vulto tão belo se esvanece no ar...!
Quimeras criadas em meu poetar
Dos dedos escorrem... O amor escrevendo!
Enquanto lá fora... A lua continua crescendo!
...eu sonho e a lua cresce...!