Loucura
Às vezes olho pela janela
E penso em ter esperanças.
O ar tem aroma de canela
E meus pensamentos são como de crianças.
Mas ouço uma voz em meu pensamento
Dizendo-me palavras ofensivas
Eu necessito de um livramento
Minha alma não possuí defensiva.
Alguns dizem que estou louca
Mas não quero aceitar.
Sei que minha esperança é pouca
Mas o necessário para suportar.
A falta de uma mão amiga me afunda.
Às vezes nem o chão chego a sentir
A negação me inunda
E nem pra mim consigo mais mentir.
Fecho-me em minh’alma
Esperando o pior chegar,
Fecho os olhos em minha palma
E nos sonhos fico a navegar.