Loucura

Às vezes olho pela janela

E penso em ter esperanças.

O ar tem aroma de canela

E meus pensamentos são como de crianças.

Mas ouço uma voz em meu pensamento

Dizendo-me palavras ofensivas

Eu necessito de um livramento

Minha alma não possuí defensiva.

Alguns dizem que estou louca

Mas não quero aceitar.

Sei que minha esperança é pouca

Mas o necessário para suportar.

A falta de uma mão amiga me afunda.

Às vezes nem o chão chego a sentir

A negação me inunda

E nem pra mim consigo mais mentir.

Fecho-me em minh’alma

Esperando o pior chegar,

Fecho os olhos em minha palma

E nos sonhos fico a navegar.

Pamela Faria
Enviado por Pamela Faria em 15/01/2010
Código do texto: T2032012
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