REDENÇÃO

Tá tudo esquisito,
Tudo não,
No obscuro (in)finito,
Do meu coração.

Tá tudo em conflito,
Pedaços de mim no chão,
Tento juntá-los – grito,
Abre-te vastidão!

Tá tudo incomum – misto,
De loucura e imprecisão,
No meu olhar implícito,
Um ponto de interrogação,

Porque ainda acredito,
Numa etérea redenção?