ARDÊNCIA
Na tarde ardente, a paisagem
se veste de brisa e de carmim.
Ah! E tu nem sabes, entanto,
enquanto a tua áspera barba
encontra assim minha carne,
encanto, arde-me toda a pele
naquele tipo forte de aragem
a tudo revolucionando - sim!
Então um desejo cheio de ti,
todo rendilhado de amarelo,
acende todos os sóis em mim!
Silvia Regina Costa Lima
10 de janeiro de 2009
10 de janeiro de 2009