QUE PENA!
Socorro!!! Onde está o brio?
Seu lixo me estarrece.
O que li foi cruel
e apodrece
entre os abutres
que saboreiam
da sua inteligencia torpe.
Por fora a farda elegante
do homem culto e gentil.
Por dentro os trapos
revestem uma insanidade
senil.
Escorre a saliva amarga
das palavras ditas.
Que pena! Infeliz?
Calculista, frio, sem alma,
o homem se dirige
ao seu inevitável
e solitário fim.
10/01/09